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CCD 1 – MEDICINA DENTÁRIA 1

CCD 1 – MEDICINA DENTÁRIA 1

UM BOM ESPECTÁCULO COM RESULTADO INJUSTO…

CCD 1 – MEDICINA DENTÁRIA 1

                            A equipa do CCD jogou na noite de sábado contra Medicina Dentária, no campo do Tires, onde se assistiu a um bom jogo de futebol mas, no fim, só encontrou motivos para extravasar a frustração face a um resultado totalmente fora das previsões.

Mais do que o empate, o CCD deixou-se vergar por um adversário que soube encontrar nas suas qualidades e limitações a convicção de que podia discutir o jogo.

Chamando a si o controlo da partida nos instantes iniciais, os pupilos de Rui Santos entregaram-se à missão de jogar e, submeteram a equipa adversária a um teste tremendo. Durante cerca de meia hora, período que culminou com o golo de Pedro Verdasca, os jogadores do CCD tiveram melhor circulação de bola; movimentações colectivas mais seguras e perigosas; domínio tático e emocional mais consistente.

Bruno em destaque. O jogo entrou numa fase de equilíbrio, com as equipas a mostrarem raça e engodo pela baliza, provocando muito trabalho aos sectores recuados com destaque para Bruno com uma exibição defensiva impecável. Inconformado, mas sempre esclarecido superiorizou-se a defender secando os adversários e, como se isso não bastasse, ainda ajudou várias vezes os colegas da defesa.

O resultado vitorioso da primeira parte baseou-se no pragmatismo que a formação do CCD revelou durante os 40 minutos, que começou com excelentes oportunidades - uma “bomba” de Paulo Pinto embateu estrondosamente na barra da baliza e outra de Verdasca, ambas desperdiçadas – para poderem abrir o activo.

E acabou por ser graças à superioridade ofensiva que o CCD abriu o ativo ao minuto 30. Após uma excelente iniciativa individual de Bernardo que criou sucessivos desequilíbrios assistiu Pedro Verdasca que com classe marcou o primeiro golo da partida.

Imprevisto. Regressando dos balneários em vantagem, a formação do CCD entrou a pressionar a toda a largura do relvado, “encostando o adversário às cordas”. O segundo tempo mostrou um CCD mais convencido de que o jogo ainda não estava resolvido mas  tudo parecia encaminhar-se para a imposição da lei do mais forte. Prova de que é uma equipa com bom futebol, o CCD tomou conta das operações e continuou a jogar, indiferente ao resultado que, aparentemente, lhe era favorável. Só que, contra a corrente do jogo, o adversário num contra-ataque rápido introduziu o esférico na baliza de Quim, para desespero das hostes do CCD.

Os minutos finais foram jogados mais com o coração do que com a cabeça não se  conseguindo concretizar as várias oportunidades de golo.

Os jogadores do CCD acusavam o “trauma” de não vencerem, revelavam ansiedade, e o público presente manifestava-se inconformado com o espectro de mais uma igualdade no horizonte.

 

Flash interview. “Tivemos falta de eficácia ofensiva. Até fizemos um bom jogo e criámos oportunidades de golo. Tentámos ganhar mas não foi possível, apesar da nossa boa organização! o resultado é injusto”. afirmou o treinador Rui Santos.

 

  

 

  • Equipa do CCD:

Quim

1

 

  • Quim

 

 

P.Monteiro

2

 

 

 

 

Bruno

4

 

 

 

 

2

  • P.Monteiro
  • Bruno
  • P. Assunção
     

P.Assunção

2

 

 

 

 

Bernardo

1,5

  • Bernardo
  • Rui
  • Nilson
  • Hugo
     

Rui Santos

2

 

 

  • Leonel 65´

 

Hugo

2

 

 

 

 

Nilson

2

 

 

  • P. Pinto

 

Paulo Pinto

2,5

 

  • Verdasca

 

 

Verdasca

2,5

 

 

 

 

Suplentes

 

 

 

 

 

Leonel

1

 

 

 

 

C. Mendes

-

 

 

 

 

Tapadas

-

 

 

 

 

Simão

-

Táctica: 4-4-1-1

 

 

 

 

Escala (0- Mau; 5- Excelente)

           

  • Disciplina: cartões amarelos: Pedro Verdasca.
  • Ausentes: Cocó (engripado); Carlos Sanches (lesionado); Joaõzinho (a estudar); Martins (motivos pessoais); Diogo (motivos pessoais).

 

  • Quim (1): Podia ter feito mais no golo sofrido. Mas negou mais três  na parte final…
  • P. Monteirto: (2): Duelo intenso com o avançado adversário. Ganhou quase sempre.
  • Bruno (4) Gigante a defender. Exibição sem nenhum erro. Impecável!
  • Tó (2): Calmo, superiorizou-se a defender, fazendo valer a sua experiência.
  • P. Assunção (2): Muitas das jogadas perigosas aconteceram à sua frente. Cumpriu.
  • Bernardo (1,5): Pouco acutilante. Um remate muito tímido foi o máximo que conseguiu.
  • Rui (2): Entrou bem no jogo mas aos poucos foi perdendo a clarividência na circulação da bola.
  • Hugo (2): Procurou remar contra a maré, desfez muito jogo do adversário e empurrou os companheiros para a frente.
  • Nilson (2): Presença fundamental a meio-campo. Boa leitura de jogo.
  • P. Pinto: (2,5): Intensidade constante. Luta inglória contra os centrais adversários.
  • P. Verdasca (2,5): Marcou após um passe de Bernardo, e falhou uma oportunidade flagrante na segunda parte.
  • Leonel (1): Experiência. Entrou para refrescar a equipa e cumpriu

 Carlos Mendes